Eu quero ser possuída por você, pelo seu corpo, pela sua proteção, pelo seu sangue.
Me ama!
Eu quero que você me ame e fique eternamente me amando dentro de mim.
Com sua carne e o seu amor.
Eternamente, infinitamente dentro de mim
me envolvendo, me decifrando, me consumindo, me revelando...
Como uma tarde dentro do elevador,
no verão, voltando da praia e você me abraçou e eu te abracei...
E quanto mais eu me entregava, mais nascia o meu desejo,
Mais sobrava só o desejo, e mais eu te queria sem palavras, sem pensamentos...
A vida inteira resumida só no desejo da tua boca dizendo o meu nome,
Da tua mão conduzindo a minha mão,
Do teu corpo revelando o meu corpo,
Como se o mundo fosse pela primeira vez,
Você o meu ponto de referência nessa cidade..."

Autor desconhecido.


Agora... imaginem Maria Bethânia interpretando esse texto.
Como diria Pedro... ela "alopra"!



Preferia sentir raiva, ódio, mas é tristeza o que sinto quando nos "desentendemos".
E mesmo fazendo as pazes, mesmo se prometendo que não acontecerá certas coisas novamente, fica uma mágoa. Entendes?! E fica também aquela velha promessa só minha: não existirá a próxima vez.
E ponto.