Boas Festas

Posted on sexta-feira, dezembro 31, 2010
"Talvez quem sabe por esta cidade passe um anjo
E por encanto abra suas asas sobre os homens
E dê vontade de se dar aos outros sem medida
A qualidade de poder viver
Vida, vida."

~~Rosa Girón~~

Que seja próspero o ano novo!

Dois Barcos

Posted on sexta-feira, dezembro 31, 2010
"...É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar

Será?..."

~~Camelo~~

Vai passar!

Posted on quarta-feira, dezembro 22, 2010
Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência. Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:- ... mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca ...
A personagem está sentada numa escrivaninha. A escrivaninha é muito velha, tem madeira lascada, riscada, manchada de muitas tintas. Falta a gaveta de cima. Pelo vão pode-se ver o que há no interior da segunda gaveta: uma garrafa de Pepsi-Cola vazia e um pedaço de sanduíche de queijo ou/e mortadela. Sobre o tampo, um maço de Hollywood pela metade e muito amassado, uma caixa de fósforos e um pires de cafezinho como cinzeiro. A personagem Lê um livro – de onde não consigo ler o título. A personagem usa tênis brancos (foram brancos), calças de brim azul, desbotado e sujo, um suéter amarelo de lã, esgarçado nos cotovelos. A personagem não olha em volta. Em volta, muitos moças & rapazes com pastas, falando alto (pode-se ouvir, nitidamente, a palavra “dialética”), supõe-se que sejam estudantes. Nas paredes vários cartazes. Num deles, pode-se ler claramente “Cultivar as Almas – ciclo de palestras filosóficas”. Em outro “Você na prévia”. E também: “Pela prática da Liberdade”. Por todos esse detalhes, se supõe que o cenário onde está sentada a personagem seja o diretório do centro acadêmico de alguma faculdade (mas de onde estou não consigo ver claramente). Há uma porta grande de vidro, semi aberta. Lá fora, às vezes chove, às vezes faz sol. Secas e molhadas, as pessoas que entram não param nem falam com a personagem. A personagem está vendendo alguma coisa. De onde estou não consigo ter certeza do que se trata. Mas parecem entradas, dessas para o teatro, cinema, música ou coisa assim. Ninguém pára. Todos falam entre si (pode-se ouvir, nitidamente, a expressão “contradição do sistema”), mas ninguém com a personagem. A personagem pára de ler e olha em volta para ver se está sendo observada. Lentamente. Depois introduz rápida o braço no vão da primeira gaveta (disfarçando com o livro) e, no fundo da segunda, apanha o resto do sanduíche (queijo? Mortadela?). Não vê que eu vejo. Então morde.

CFA

Trouxeste a chave?

Posted on quinta-feira, dezembro 16, 2010
Penetra surdamente no reino das palavras...






Num piscar de olhos, num virar de página
- passou-se muito tempo.
[Caio F.}

Almanaque

Posted on segunda-feira, dezembro 13, 2010
Já diria o Chico:

"...Me diz, me diz,
me responde, por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba?..."

Para onde?







"...Me responde, por favor
Pra que tudo começou

Quando tudo acaba."


Só!

"Existe um lugar onde

Posted on segunda-feira, novembro 15, 2010
Ninguém pode tirar você de mim
Este lugar chama-se Pensamentp.

E nele você me pertence."


˜˜Chaplin˜˜



Ok?!
Toma nota.

Meu amigo comprou um carro pra se curar do mal.

Posted on sábado, novembro 06, 2010
"...Ainda tenho angústia, sede.
A solidão, a gripe e a dor.
E a sensação de muita tolice..."

da Mata

às vezes, na vida, temos que parar para um balanço!!!

Posted on domingo, maio 23, 2010
No meio dessa semana, viajei a Gravatá para participar de uma capacitação. Passamos alguns dias lá. Eu e os meus colegas de trabalho.
Lá, conhecemos tanta gente. Gente legal, divertida, inteligente.

E passeando com um colega pelo hotel... encontramos um balanço. E não resisti. Não resistimos. Foi tão bom. Quando saímos do parque e fomos ao bar encontrar os outros, meu colega disse: "Gente! Vocês precisavam ver a cara de felicidade dessa menina quando estava no balanço".
E, de verdade, fiquei extremamente feliz!



Definição de Amor

Posted on domingo, maio 23, 2010
Mandai-me Senhores, hoje
que em breves rasgos descreva
do Amor a ilustre prosápia,
e de Cupido as proezas.

Dizem que de clara escuma,
dizem que do mar nascera,
que pegam debaixo d’água
as armas que o amor carrega.

O arco talvez de pipa,
a seta talvez esteira,
despido como um maroto,
cego como uma toupeira

E isto é o Amor? É um corno.
Isto é o Cupido? Má peça.
Aconselho que não comprem
Ainda que lhe achem venda

O amor é finalmente
um embaraço de pernas,
uma união de barrigas,
um breve tremor de artérias
Uma confusão de bocas,
uma batalha de veias,
um reboliço de ancas,
quem diz outra coisa é besta.

~~Gregório de Matos~~

"Quando pensava em parar, o telefone tocou.

Posted on quarta-feira, abril 28, 2010

Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar, pediu, para irmos às ilhas gregas como tínhamos combinado naquela noite. Se podia voltar, insistiu, para sermos felizes juntos. Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim, e aquela voz repetiu e repetia que me queria desta vez ainda mais, de um jeito melhor e para sempre agora."


Do Fernando Abreu!!!

; )



Feliz! Feliz! Feliz!

As coisas já estavam caminhando bem. Lembra do band-aid no coração? Pronto! Tinha sido colocado e tudo estava cicatrizando.

Até que surgiu um convite dele. Gelei!

Mas primeiro, o telefone tocou e era ele.

E com a voz embaraçada, tentando fingir a normalidade, disse: Bom Dia!

Ele: Bom dia, Preta! Tudo bem?!

eu: Oi! Tudo bem, sim! E com vc?

ele: Aah, comigo tá tudo bem. To morto de cansado, trabalhei ontem num evento... (e falou mais mil coisas do trabalho)

ele: Mas, enfim... Vai fazer o que hoje?

eu: Eu?! hmmmm. Nada além de estudar. Pq?

ele: Pq a gente poderia se ver. To morrendo de saudades suas, Preta. De verdade! Vc n me liga... num nada! Desapareceu! Bora fazer algo? Sair ou sei lá... Chamar o povo.

eu: Ok! Ok! Mas vamos pra onde?

(Depois das mil dúvidas para onde íamos... ficou combinado nos encontrarmos no conjunto e de lá... ir pra algum lugar)

ele: To esperando vc, viu?! Mas num demora não.

eu: Ok! Até mais!


Foi quando eu... gelei!

E confesso que passaram mil coisas na minha cabeça. Um Será? Será alguma coisa a mais? Ou não?

Devo ter passado o dia todo trabalhando o psicológico até encontrá-lo. E garanto... estava preparada para o que acontecesse. Mas preferi pensar que nada ia acontecer.

E sabe... foi quase como na primeira vez.

Maravilhoso!

Quase um sonho!

O mesmo cenário. As mesmas frases e perguntas. Os olhares...

Ai! Ai!

E no final... ele disse: "Quero que você seja a minha mulher. Te amo muito, sabia?! Desculpa por tudo. Mas eu sem vc, não tenho pq..."


E morri!

Morri de felicidade!

Até hoje...

Ai, Ai!




E um PS do Abreu:

Começo a sorrir, quase imperceptível. Axé. E The End.


Chico Buarque do Brasil

Posted on sexta-feira, abril 16, 2010
Afim de comprar!!!

; )

:16h.

Posted on sexta-feira, abril 16, 2010
Vai tocar para o intervalo.


Surgiram lembranças boas do CWD essa tarde.
Lembranças boas!
Lembranças!


"Eu me sinto às vezes tão frágil,

Posted on quinta-feira, abril 01, 2010
queria me debruçar em alguém, em alguma coisa. Alguma segurança.
Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga.
Algumas paranóias, mas nada de grave.
O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada.
Estou todo sensível, as coisas me comovem."

Do Caio F. Abreu!

Acabou o giz,

Posted on sábado, março 27, 2010
mas tem tijolo de construção!





; )
Tomou?!

"...Quero ouvir uma canção de amor

Posted on sábado, março 27, 2010
Que fale da minha situação
De quem deixou a segurança de seu mundo
Por amor"

Renato Russo

Ou: O que se há de fazer?

Posted on sexta-feira, março 12, 2010
"...Andei amando loucamente, como há muito tempo não acontecia. De repente a coisa começou a desacontecer. Bebi, chorei, ouvi Maria Bethânia, fumei demais, tive insônia e excesso de sono, falta de apetite e apetite em excesso, vaguei pelas madrugadas, escrevi poemas (juro). Agora está passando: um band-aid no coração, um sorriso nos lábios – e tudo bem. Ou: que se há de fazer..."

Caio Fernando Abreu





Bem de verdade!!!
( =

Até que enfim!



:::Quase um segundo - Cazuza:::

"...quando na realidade o amor é uma coisa tão simples.

Posted on sábado, março 06, 2010
Veja-o como uma flor que nasce e morre, em seguida, por que tem que morrer. Nada de querer guardar a flor dentro de um livro, não existe nada mais triste no mundo do que fingir que há vida onde a vida acabou."

Lygia Fagundes Telles



Manifesto

Posted on domingo, fevereiro 28, 2010
"...Ó camarada, companheiro, amigo
Ele foi embora
E, o pior, que foi contigo!
Para mim foi um grande golpe
Não sei se de Estado ou armado
Ou talvez de coração
Só sei dizer que a dor foi muito grande
E a minha vida inteira transformou-se
Numa enorme agitação
Já que assim termina o meu mandato
Pois eu fui cassado e deportado
Pra bem longe de você
Ó meu amado, quero lhe dizer
Que sem o seu amor
Eu posso até morrer - laialaiá
Ó meu amado, eu quero lhe dizer
Que sem o seu amor
Eu posso até morrer"

Composição: Guto / Mariozinho Rocha


Essa é a minha manifestação dos últimos dias!
Declaro, assim como o Orfeu da Conceição,
"que sem ele, não sou nada. Sou coisa sem razão, jogada, sou pedra rolada."

Sim!
"...A existência sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos.
Tu és a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo,
meu amigo mais querido!..."


E fim!


:::I just don't know what to do with myself - The White Stripes:::

Aí vindes outra vez, inquietas sombras!

Posted on quarta-feira, fevereiro 24, 2010
E ele disse para ela: "Vontade enorme de Afagar-te!"


E desde então não consigo dormir!
Espero que seja só ciúme!

Dói!

apsicanalise.com

Posted on domingo, fevereiro 21, 2010
21/02

"...Entendemos que os vínculos afetivos se constituem na 'liga' que permeia todo fazer humano. Esses laços são, como diria o próprio Freud, nosso paraíso e ao mesmo tempo fonte do mais cruel dos sofrimentos. Chega a afirmar que: 'O sofrimento oriundo dessa fonte é talvez o mais duro para nós do que qualquer outro' (Mal Estar na Cultura). A dor da perda do objeto de amor, daquele que em um entrelace entre realidade e projeção se torna o depositário do que J. -D Nasio irá nomear como o organizador das pulsões. 'De fato, a ruptura de um laço amoroso provoca um estado de choque semelhante àquele desencadeado por uma violenta agressão física: a homeostase do sistema psíquico é rompida, e o princípio de prazer abolido'. ( J. -D Nasio – 'A Dor de Amar')"


O presente trecho pertence ao artigo "Amor em tempos de cólera", da psicanalista Denise Deschamps. Esse texto foi trabalhado em sala de aula pelo meu professor de Literatura Contemporânea Robson (Maravilhosíssimo) Teles.
Depois de ser lido, abriu-se várias discursões e reflexões sobre os temas existentes na obra (solidão na multidão, sexo, ficar, Eros e Tanatos, vínculos afetivos, amor, perdas, tecnologia...) .
A caminho de casa ainda discutiamos sobre isso. Falávamos dos paradoxos do amor. Da relação amarosa e a liberdade, da alteridade. Do ciúme. Do desejo. Do sexo. Falávamos do amor no mundo contemporâneo.
Ao chegar em casa, deparei-me com uma cena da novela das oito: Havia num quarto um rapaz aos prantos. Questionei-me o porquê. Como não assisto televisão, acabei ficando sem resposta. Até encontrar minha mãe. Ela me disse que o "Jorge" estava daquele jeito porque a "Luciana" tinha acabado o namoro com ele.
Oh!
Lembrei-me daquele pequeno trecho que está acima: "De fato, a ruptura de um laço amoroso provoca um estado de choque semelhante àquele desencadeado por uma violenta agressão física: a homeostase do sistema psíquico é rompida, e o princípio de prazer abolido'. ( J. -D Nasio – 'A Dor de Amar')"
Tomou?!
É de fato um paradoxo.
Ao se apaixonar, corremos o risco de sofrer. Infelizmente!
Infelizmente, porque nós, seres humanos, não queremos perder, não queremos sofrer. Afinal, é doloroso.
E, quanto menos nos lidamos com os lutos, com os nossos lutos.... sofremos mais. Padecemos de uma tal tristeza que parece não ter fim. Do mesmo jeito que pareceu não ter início.
E aí, vem a angústia. A tal angústia que Sartre e tantos filósofos existencialistas falaram tanto. Aquela que nos retira do nosso contidiano e nos leva para qualquer onde.
E, para quem pense que a angústia é só aflição, só agonia, só desespero, só ansiedade... está muito enganado. Talvez, ela seja a solução. Seja solução porque só ao sentí-la o ser humano se reconduz a si mesmo. Talvez, só ela possa devolver a sua verdadeira essência.


24/02

Caramba!
Comecei a fazer esse texto e não terminei.
E, vou ser sincera, não terminei porque não quis.
Não quis, pois tinha organizado que logo depois de falar sobre angústia... falaria de umas coisas que estavam acontecendo comigo.
Talvez, essas coisas devam ficar aqui dentro.
Ai, ai!

Enquanto isso, para não deixar essa postagem sem fim. Abaixo, copiei e colei um outro trecho do artigo da Denise. Não achei nada melhor para dar um fechamento aqui.


"Nunca estamos tão mal protegidos contra o sofrimento como quando amamos, nunca estamos tão irremediavelmente infelizes como quando perdemos a pessoa amada ou seu amor' (Freud). Acho essas frases notáveis porque elas dizem claramente o paradoxo incontornável do amor: mesmo sendo uma condição constitutiva da natureza humana, o amor é sempre a premissa insuperável dos nossos sofrimentos. Quanto mais se ama, mais se sofre" (Nasio)





















Ah, no site apsicanalise.com, pode-se encontrar diversos textos da Denise e de outros especialistas. Vale conferir!!!

  • "Não pense que escrevo aqui o meu mais íntimo segredo, pois há segredos que eu não conto nem a mim mesma" ~~Lispector~~

Primeira Pessoa do Singular

Minha foto
"...Os seus pensamentos eram uma sinfonia alegre e de esperança, com pitadas de tristezas, mas no final choviam borboletas..." [Dayvson Fabiano]

Certas Coisas...

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é…

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é…
"...Meu coração de criança/ Não é só a lembrança/ De um vulto feliz de mulher/ Que passou por meus sonhos sem dizer adeus/ E fez dos olhos meus/ Um chorar mais sem fim/ Meu coração vagabundo Quer guardar o mundo Em mim"

Eu faço samba e amor até mais tarde...

Eu faço samba e amor até mais tarde...
“...Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios/ Rompi com o mundo, queimei meus navios/ Me diz pra onde é que inda posso ir...”

Que seja doce...

Que seja doce...
Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você.

Te amarei de janeiro a janeiro, até o mundo acabar...

Te amarei de janeiro a janeiro, até o mundo acabar...
“...Eu cuidarei do seu jantar, do céu e do mar, e de você e de mim.”

Não me entendo e ajo como se me entendesse...

Não me entendo e ajo como se me entendesse...
Era uma vez… Era uma vez: eu! Mas aposto que você não sabe quem eu sou. Prepare-se para uma surpresa que você nem adivinha.

Diz quem é maior que o Amor...

Diz quem é maior que o Amor...
"...Levo a vida devagar pra não faltar amor..."

Todo amor encontra sempre a solidão...

Todo amor encontra sempre a solidão...
“Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar/ Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá/ Pode ser cruel a eternidade/ Eu ando em frente por sentir vontade...”

Mas a vida não se perdeu...

Mas a vida não se perdeu...
"Sempre, desde a raiz do meu coração. E te amarei quando estivermos juntos, e te amarei na solidão..."

A gente só sabe bem aquilo que não entende...

A gente só sabe bem aquilo que não entende...
"O mundo é mágico. As pessoas não morrem, ficam encantadas."

"Será que Deus patenteou essa idéia de manicômio redondo?"

“Mas o amor não existe para fazer a gente feliz?”

La vie en Rose

La vie en Rose
“...Il est entré dans mon coeur/ Une part de bonheur/ Dont je connais la cause...”

Solução melhor é não enlouquecer...

Solução melhor é não enlouquecer...
" quando na realidade o amor é uma coisa tão simples... Veja-o como uma flor que nasce e morre em seguida por que tem que morrer. Nada de querer guardar a flor dentro de um livro, não existe nada mais triste no mundo do que fingir que há vida onde a vida acabou."

Poetinha...

Poetinha...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco...

Fundamental é mesmo o Amor...

Fundamental é mesmo o Amor...
“...Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver/ A espera de viver ao lado teu/ Por toda a minha vida”

Quero a delícia de sentir as coisas mais simples...

Quero a delícia de sentir as coisas mais simples...
“Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria.”

O inferno são os outros...

O inferno são os outros...
"O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós."

A Rita levou meu sorriso...

A Rita levou meu sorriso...
“Se por acaso morrer do coração, é sinal que amei demais.”

O Rei...

O Rei...
"...Detalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grandes pra esquecer...."

Caia em si, Tatuí...

Caia em si, Tatuí...
“...Ahh, deixa pra trás/ Sais e minerais, evaporar!”

Você me faz parecer menos só/ Menos sozinho...

Você me faz parecer menos só/ Menos sozinho...
"...De você sei quase nada… Pra onde vai ou porque veio nem mesmo sei qual é a parte da tua estrada no meu caminho..."

Se fosse só sentir saudades, mas tem sempre algo mais...

Se fosse só sentir saudades, mas tem sempre algo mais...
“...Mas nada vai conseguir mudar o que ficou/ Quando penso em alguém só penso em você/ E aí, então, estamos bem/ Mesmo com tantos motivos/ Pra deixar tudo como está/ Nem desistir, nem tentar agora tanto faz/ Estamos indo de volta pra casa...”

Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom...

Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom...
“...E mesmo assim, Queria te contar que eu talvez tenha aqui comigo, Eu tenho alguma coisa pra te dar. Tem espaço de sobra no meu coração. Eu vou levar sua bagagem e o que mais estiver à mão.”

Mentiras sinceras me interessam...

Mentiras sinceras me interessam...
"...Cantando a gente inventa. Inventa um romance, uma saudade, uma mentira... Cantando a gente faz história. Foi gritando que eu aprendi a cantar:sem nenhum pudor, sem pecado. Canto pra espantar os demônios, pra juntar os amigos. Pra sentir o mundo, pra seduzir a vida...."

O amor da gente é como um grão...

O amor da gente é como um grão...
Quem sabe de mim sou eu e pra você que me esqueceu; Aquele abraço!

Em que espelho ficou perdida A minha face?

Em que espelho ficou perdida A minha face?
"Tenho fases, como a lua. Fases de andar escondida, fases de vir para a rua… Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha."

E com o tempo esta imensa saudade Que sinto se esvai....

E com o tempo esta imensa saudade Que sinto se esvai....
“...Você também me lembra a alvorada/ Quando chega iluminando/ Meus caminhos tão sem vida/ E o que me resta é bem pouco/ Ou quase nada, do que ir assim, vagando/ Nesta estrada perdida.”

Meus melhores beijos serão seus...

Meus melhores beijos serão seus...
"...O amor que me tinhas Era pouco e se acabou"