Então, você vê uma foto, ouve uma música ou, simplesmente, tem uma pausa no seu dia-a-dia e pensa nele. Você pensa no sorriso, no brilho dos olhos, na voz que te tira do sério. Você pensa no toque suave das mãos dele no seu corpo, no abraço, no beijo, nos beijos. Você pensa em tudo. Você pensa em como é bom os dois juntos, em como é perfeito, em como a conversa flui, em como os dois combinam.
Então, você tem a certeza que é Amor!
Então, você para e pensa no que é o Amor. Você tenta definir. Tenta expor em palavras o sentimento. E é impossível! Eu senti. Eu senti, apenas! Senti, lembrei. Lembrei de quando amei e tive certeza que era Amor.
Então, constatei que o que eu sentia por ele não era Amor. Era um degrau abaixo (ou alguns abaixo). Era aquele degrau que você vive em função do fascínio que o outro exerce sobre você.
Então, eu lembrei de novo da foto, da música, no sorriso, brilho dos olhos, na voz, das mãos, do abraço, do beijo, dos beijos. Eram tantas lembranças, parecia coisa de louca. Será que tudo se resumia ao fascínio dele sobre mim? Isso seria Paixão?
Então, você para e pensa no que é a Paixão. Você tenta definir. Tenta expor em palavras o sentimento. E é impossível! Eu senti. Eu senti, apenas! Senti, lembrei. Lembrei de quando estive apaixonada e tive certeza que era Paixão. Lembrei do calor, do fogo de uma paixão, do coração acelerado, das borboletas no estômago. Ah, que sensação boa! Lembrei, também, de perder a identidade e a consciência.
Então, descobri que eu não sabia o que era aquele sentimento. Tinha sintomas de Amor, de Paixão. Era puro e quente. É puro e quente. E sobretudo: Platônico! E, sobretudo: Impossível de se realizar.

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