Estive doente
doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas,
da boca que disse poemas em brasa,
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente.
Estou en repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de esrelas maduras,
eu quero a doçura do verbo viver.
doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas,
da boca que disse poemas em brasa,
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente.
Estou en repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de esrelas maduras,
eu quero a doçura do verbo viver.
De um louco anônimo - transcrito por Caco Barcelos na reportagem "Crime e loucura", publicada na extinta Folha da Manhã, Porto Alegre, RS.
30 de outubro de 2009 às 02:29
Mais olha só, você ainda escreve. :)